O fetichismo metodológico tem o poder de mesclar os dois clássicos elementos da filosofia ocidental: sujeito e objeto

Entrevista realizada por Clotilde Perez com Massimo Canevacci - Revista Matrizes - ECA USP - Ano 7 – nº 1 jan./jun. 2013 - São Paulo - Brasil – p. 169-178

Reconhecido pela irreverência e criatividade de quem vive a pesquisa antropológica e etnográfica e não apenas reflete sobre elas, Massimo Canevacci nos oferece um iluminado caminho para aqueles que pretendem se aproximar do entendimento das manifestações da cultura contemporânea por meio da etnografia indicando autores referenciais, mas também chamando a atenção para a necessidade de emergir na cultura digital, experimentar, refletir e transformar, criando cada um de nós os próprios caminhos.
Aborda temas centrais da sua trajetória como o fetichismo metodológico, o estupor como necessidade da investigação e os multivíduos. Mas também transita pelo filme etnográfico, a etnoficção, os hollywoodianos, passando pela arquitetura, moda e publicidade, Canevacci exercita o flaneur sobre a paisagem contemporânea com a desenvoltura e a competência de um intelectual maduro e ousado, mas que se deixa aberto, experimental, simplesmente porque assim se faz. Sua irreverência está presente em sua infindável inquietação referente ao como produzimos conhecimento científico. Sua criatividade é fruto de um caminhar profundamente interdisciplinar que passa pela Comunicação, pela Filosofia, pela Sociologia da Cultura, pela Psicanálise e pela Antropologia.
 
Faça download da entrevista completa aqui.

Voltar

© 2024 Casa Semio. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por  Criação de Sites e Lojas Virtuais